INDIFERENÇA...

Posted: quinta-feira, 22 de julho de 2010 by Ricardo Pereira in
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Anulação, desinteresse, negligência, desprezo, insensibilidade, inércia (na física). Isso tudo descreve a indiferença. A indiferença faz com que o “fazer a diferença” distancie-se de nós.

Creio que uma das piores coisas que os “sabedores da Verdade” possam carregar é a falta de compaixão, é a falta de um coração moído frente a fatos que trituram o coração de Deus. Ser sábio é muito mais do que ter lido algumas páginas a mais da Bíblia do que outros, mas sim colocar em prática as que verdadeiramente lemos.

A indiferença faz o homem ver o mundo com normalidade. Fatos que vivenciamos ou que vemos, coisas que ‘saltam’ aos olhos até mesmo dos mais insensíveis, passam por vezes, invisíveis aos nossos olhos.

Fazer a diferença é nos interessarmos com o problema do nosso amigo, do vizinho, do desconhecido, da Nação que está ao nosso lado, não para alimentar ‘fofocas’, mas para serem solucionados e trazer a Verdade, aonde a mentira é tida como certo. Pode ser, que por varias vezes, não venhamos a virar a cara ao necessitado, mas até onde fazemos a diferença? Até onde quem faz a diferença é a nossa indiferença?

A indiferença não está ligada somente a pessoas, mas também a atitudes. Podemos estar sendo indiferentes na faculdade, no trabalho, no ministério, na família, no Chamado, naquilo que temos como metas,... Ouvimos diversas vezes para fazermos todas as coisas como se fossem feitas para Deus, mas volta e meia nem a nós mesmo agradamos com as coisas que fazemos, o que dirá ao Eterno.

Nossa correria diária, nossa rotina, nossa própria vontade, nossas lutas, desertos, afazeres, nossa 'secularidade'... Têm sido nossa desculpa, nosso refúgio, nossa comodidade. Situações que passam despercebidas aos olhos que mais anseiam e desejam fazer a diferença. Vemos mas não enxergamos, distraidos por coisas efêmeras. A Justiça de Deus clama por implantação!

Falo não como alguém que tem feito uma grandiosa diferença, mas como alguém que precisa diariamente refrescar a memória na busca por Isto. Alguém como tantos que querem pagar o preço e verdadeiramente fazer a vontade daquele que fez realmente a diferença. Que mesmo sabendo da nossa indiferença, mostrou o Caminho, a Verdade e a Vida, despertando em nós o mesmo.

Ainda hoje pessoas morrem de frio, de fome. Vidas são embriagadas em mentiras espirituais e no sentido literal do verbo, conduzidas a esvaziar o copo, aumentando a ‘normalidade’ latente. Indiferentes, bebemos no mesmo copo de iniquidade! Isso tudo, no nosso pátio, ao nosso lado, como dentro de nossa casa, visível aos nossos olhos. Pacientes, inertes, individualistas, descrentes. Vemos com normalidade, sabendo da Verdade, mentimos!

"(...)Como posso ficar parado, incessível e indiferente? Pois cada perdido é parte minha, é minha gente(...)" - cantado por André Valadão, representa o sentimento de quem busca fazer a diferença!

Que nossos sonhos, planos, ministérios, vidas a serem ganhas, planejamentos, metas, e ainda, os longas-metragens cinematográficos que imaginamos, refletindo com nossa cabeça no travesseiro todas as noites, sejam verdadeiramente traçados nas manhãs e dias subseqüentes. Fazer a diferença nos impulsiona à ação, ao movimento, a olhar pro lado com outros olhos.



>>(Efésios 5:14) - "Por isso diz: Desperta, tu que dormes, e levanta-te dentre os mortos, e Cristo te esclarecerá."

>>(Tito 2:7a) - "Torna-te, pessoalmente, padrão de boas obras."

>>(Tiago 1:22) - "Tornai-vos, pois, praticantes da palavra e não somente ouvintes, enganando-vos a vós mesmos."

O DETONAR DE UMA GRANADA...

Posted: terça-feira, 20 de julho de 2010 by Ricardo Pereira in
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Ouço gritos, prantos, clamor, desespero; ainda que nebulosos, Ouço! Num campo de batalha invisível. Numa guerra clara travada as escuras. A morte de nós mesmos, do nosso ego, trás visão clara dessa guerra, nossa Nação é despertada, nossas tropas prontificadas. Temos a maior arma de salvação, nossa boca! (Lc 12:8-9) “Digo-vos ainda, todo aquele que me confessar diante dos homens, também o Filho do Homem o confessará diante dos anjos de Deus”.

A maior arma do inimigo é a cegueira no Nosso exército. Como ‘míopes espirituais’, passamos despercebidos pelo confronto nítido, ou cegos, brincamos de enxergar. Coberta é a nossa retina na sutileza e agir calculado dos inimigos. Brincamos de guerra!

Vemos constantemente na televisão, militares que retornam do fronte, em seus rostos suor, sangue, seriedade, maturidade, sendo heróis anônimos, cumpridores de uma missão. Nos falta isso no rosto! Nos falta quem sabe ser enviados ao campo, aprender na adversidade, amar a quem temos ao lado. Nos falta raça, sangue nos olhos, como de um infante, de um defensor de sua Nação, da sua bandeira. Que ela tremule em Paz na nossa geração, certos de que (Ex 17:15) “...O Senhor é minha Bandeira”.

Que cada palavra evangelizadora que saia de nossa boca, seja como uma granada, que seu detonador produza luz nesse campo e morte do humanismo racional do exercito contrário, gerando conversão dos opostos ao Senhor dos Exércitos. Que as baixas deste exército, chamado mundo, sejam vidas introduzidas no Reino de Deus, e não vidas perdidas para sempre.
Somos encorajados a nos dispor, a nos ativar. Que o pino ou lacre seja removido de nossa boca, como uma granada, cumpra sua função. Que o tempo existente de detonação dela, não seja uma vida inteira de espera, demonstrando falha. Mas que em 5 ou 7 segundos, quando ativada pelo Espírito Santo, detone!

Ouvi certa vez a seguinte frase do meio militar: “Se queres a paz, prepara-te para a guerra”, vejo que no Reino de Deus vivemos isso diariamente. O nosso treinamento deve ser intensivo, nossas armas bem reguladas, o evangelho vivido, a Justiça de Deus algo presente e não somente de ouvir falar. Que nossa zona de conforto, não seja no meio da zona de impacto. Preparados estamos sendo para o bom combate, certos da vitória, (2Tm 4:7) “Combati o bom combate, completei a carreira, guardei a fé”.

Vejo que uma nação, um povo, o meu povo, minha geração, aguarda nosso despertar, (Rm 8:19) “ A ardente expectativa da criação aguarda a revelação dos filhos de Deus”. Que vivamos claramente o despertar para essa guerra, que a ficção não nos suba a cabeça, mas que sensíveis vejamos a clareza dessa guerra travada por muitos anos. Que os gritos e clamores sejam de vitória. Que a granada detonada seja a nossa, não a do inimigo! Que se cumpra a eterna aliança de vitória (Ex 34:11) “ Guarda o que te ordeno hoje: eis que lançarei fora da sua presença os amorreus, os cananeus, os heveus, e os jebuseus”, ou seja, o sistema mundano, não prevalecerá!

O combate é real e necessário, (MT 24:6) “E, certamente, ouvireis falar de guerras e rumores de guerra; vede, não vos assusteis, porque é necessário assim acontecer, mas ainda não é o fim”. Para que com o detonar das granadas da Igreja, do corpo de Cristo, traga a Justiça e Paz de Cristo, (Is 2:4) “ Ele julgará entre os povos e corrigirá muitas nações; estas converterão as suas espadas em relhas de arados e suas lanças, em podadeiras; uma nação não se levantará a espada contra outra nação, nem aprenderão mais a guerra”. Que essa profecia de Isaías, não passe de nossa geração. Amém!

Nossa geração aguarda o abrir de nossa boca, a Verdade precisa ser DETONADA...