O DETONAR DE UMA GRANADA...
Posted: terça-feira, 20 de julho de 2010 by Ricardo Pereira in
Ouço gritos, prantos, clamor, desespero; ainda que nebulosos, Ouço! Num campo de batalha invisível. Numa guerra clara travada as escuras. A morte de nós mesmos, do nosso ego, trás visão clara dessa guerra, nossa Nação é despertada, nossas tropas prontificadas. Temos a maior arma de salvação, nossa boca! (Lc 12:8-9) “Digo-vos ainda, todo aquele que me confessar diante dos homens, também o Filho do Homem o confessará diante dos anjos de Deus”.
A maior arma do inimigo é a cegueira no Nosso exército. Como ‘míopes espirituais’, passamos despercebidos pelo confronto nítido, ou cegos, brincamos de enxergar. Coberta é a nossa retina na sutileza e agir calculado dos inimigos. Brincamos de guerra!
Vemos constantemente na televisão, militares que retornam do fronte, em seus rostos suor, sangue, seriedade, maturidade, sendo heróis anônimos, cumpridores de uma missão. Nos falta isso no rosto! Nos falta quem sabe ser enviados ao campo, aprender na adversidade, amar a quem temos ao lado. Nos falta raça, sangue nos olhos, como de um infante, de um defensor de sua Nação, da sua bandeira. Que ela tremule em Paz na nossa geração, certos de que (Ex 17:15) “...O Senhor é minha Bandeira”.
Que cada palavra evangelizadora que saia de nossa boca, seja como uma granada, que seu detonador produza luz nesse campo e morte do humanismo racional do exercito contrário, gerando conversão dos opostos ao Senhor dos Exércitos. Que as baixas deste exército, chamado mundo, sejam vidas introduzidas no Reino de Deus, e não vidas perdidas para sempre.
Somos encorajados a nos dispor, a nos ativar. Que o pino ou lacre seja removido de nossa boca, como uma granada, cumpra sua função. Que o tempo existente de detonação dela, não seja uma vida inteira de espera, demonstrando falha. Mas que em 5 ou 7 segundos, quando ativada pelo Espírito Santo, detone!
Ouvi certa vez a seguinte frase do meio militar: “Se queres a paz, prepara-te para a guerra”, vejo que no Reino de Deus vivemos isso diariamente. O nosso treinamento deve ser intensivo, nossas armas bem reguladas, o evangelho vivido, a Justiça de Deus algo presente e não somente de ouvir falar. Que nossa zona de conforto, não seja no meio da zona de impacto. Preparados estamos sendo para o bom combate, certos da vitória, (2Tm 4:7) “Combati o bom combate, completei a carreira, guardei a fé”.
Vejo que uma nação, um povo, o meu povo, minha geração, aguarda nosso despertar, (Rm 8:19) “ A ardente expectativa da criação aguarda a revelação dos filhos de Deus”. Que vivamos claramente o despertar para essa guerra, que a ficção não nos suba a cabeça, mas que sensíveis vejamos a clareza dessa guerra travada por muitos anos. Que os gritos e clamores sejam de vitória. Que a granada detonada seja a nossa, não a do inimigo! Que se cumpra a eterna aliança de vitória (Ex 34:11) “ Guarda o que te ordeno hoje: eis que lançarei fora da sua presença os amorreus, os cananeus, os heveus, e os jebuseus”, ou seja, o sistema mundano, não prevalecerá!
O combate é real e necessário, (MT 24:6) “E, certamente, ouvireis falar de guerras e rumores de guerra; vede, não vos assusteis, porque é necessário assim acontecer, mas ainda não é o fim”. Para que com o detonar das granadas da Igreja, do corpo de Cristo, traga a Justiça e Paz de Cristo, (Is 2:4) “ Ele julgará entre os povos e corrigirá muitas nações; estas converterão as suas espadas em relhas de arados e suas lanças, em podadeiras; uma nação não se levantará a espada contra outra nação, nem aprenderão mais a guerra”. Que essa profecia de Isaías, não passe de nossa geração. Amém!
Nossa geração aguarda o abrir de nossa boca, a Verdade precisa ser DETONADA...